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Em nova entrevista ao “Podpah”, transmitida na última quarta-feira (17), Emicida foi sincerão sobre seus planos após “AmarElo – A Gira Final”: “Vou cuidar da minha horta”.
O cantor e compositor paulistano explicou que trabalha sem pausas desde 2003, exceto por uma ou outra semana na companhia de sua família, e refletiu sobre a importância de desacelerar até mesmo para seu processo criativo.
“Me sinto orgulhoso de ter contribuído com esse saldo [positivo da cena do rap nacional hoje], mas isso também tem um custo do ponto de vista pessoal, ponto de vista mental”, disse.
Ele completou: “Ter vivido a experiência da pandemia e saltado para uma turnê mexeu muito comigo, com a minha cabeça. Passei a ver coisas de outra forma e a me perguntar sobre o tempo. Existe um fluxo de consumo, produção e informação que eu acho que não é saudável para a arte hoje”.
O artista ainda afirmou que entende “quando as pessoas cobram ‘cadê o disco novo?’”, mas ressaltou: “Eu preciso viver, mano. Minha música nasce da minha vida, de ir na feira, comprar um pastel, tomar um caldo de cana”.
Vale destacar que “AmarElo – A Gira Final”, último capítulo do tão aclamado projeto “AmarElo” (2019), já passou pelas cidades de Belo Horizonte (9 de março), Porto Alegre (6 de abril), Brasília (12 de abril) e Goiânia (13 de abril).
A turnê agora segue para Olinda (26 de abril), Salvador (11 de maio), Rio de Janeiro (18 de maio), São Paulo (25 de maio), Florianópolis (21 de junho), Curitiba (22 de junho), Manaus (28 de junho) e Belém (30 de junho).