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Os advogados de Sean “Diddy” Combs protocolaram uma moção alegando que o governo estaria vazando provas para a mídia, comprometendo o direito de seu cliente a um julgamento justo. De acordo com a CNN, o documento faz referência ao vídeo da câmera de vigilância de um hotel em Los Angeles, no qual Diddy aparece agredindo sua ex-namorada, Cassie (Cassandra Ventura). Os advogados afirmam que as autoridades teriam vazado o material em primeira mão para a CNN, mas, de acordo com o artigo do próprio site da emissora, não foram apresentadas provas que sustentem essa alegação. A CNN se recusou a comentar o caso.
Em uma carta enviada ao juiz na mesma noite, Damian Williams, Procurador dos Estados Unidos pelo Distrito Sul de Nova York, afirmou que “o governo não estava de posse do vídeo antes de sua publicação pela CNN” e que “não existe base factual” para a alegação dos advogados de Diddy de que autoridades teriam vazado o vídeo ou violado as regras de sigilo do grande júri.
O produtor musical permanece sob custódia federal, enquanto aguarda julgamento sob acusações de conspiração para crime organizado, tráfico sexual e transporte para fins de prostituição, crimes aos quais já se declarou inocente. Além disso, ele ainda enfrenta vários processos civis que o acusam de uma série de condutas ilegais, incluindo abuso sexual.
A defesa de Sean Combs argumenta que os vazamentos prejudicam o processo, contaminando o júri e dificultando um julgamento imparcial. Na moção, os advogados sugerem que os vazamentos vieram de agentes do Departamento de Segurança Interna, que conduziriam as investigações, e não dos promotores do caso.
Representantes do Departamento de Segurança Interna de Nova York e do escritório do Procurador dos EUA para o Distrito Sul de Nova York se recusaram a dar declarações sobre as alegações.
Os advogados do rapper também afirmaram que os promotores lhes confirmaram que não obtiveram o vídeo de vigilância por meio do processo do grande júri, e que os agentes do Departamento de Segurança Interna não estavam com o vídeo antes de sua exibição na CNN.
Inicialmente, Diddy negou qualquer envolvimento em abusos contra Cassie, acusações que haviam sido incluídas em um processo movido por ela em novembro de 2023. No entanto, após a divulgação do vídeo, o músico pediu desculpas publicamente.