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O retorno musical de Katy Perry é uma tentativa datada de escrever um hino feminista sobre como as mulheres realmente podem ter tudo o que quiserem. É uma música que me faz sentir mais estúpida a cada vez que ouço”, detona a jornalista Laura Snapes no jornal britânico The Guardian, em matéria publicada nesta sexta-feira (12).
Laura, inclusive, deu apenas uma das cinco estrelas possíveis como avaliação de “Woman’s World”, faixa que estreou nesta quinta-feira (11) e é o caminho inicial de trabalho de “143”, o primeiro disco de Katy Perry desde 2020 com estreia marcada para 20 de setembro. A data coincide com o show da diva em solo brasileiro, no festival Rock in Rio.
Em um longo texto, a jornalista contou que o estranhamento surgiu por ter uma sensação como se estivesse viajando no tempo.
“Houve outra sensação estranha. A de ser arrastado em uma viagem no tempo, possivelmente em alguma espécie de carroça cósmica puxada pela assustadora mulher cavalo biônica. Quase exatamente uma década atrás, em agosto de 2014, quando Beyoncé se apresentou no VMAs com a palavra FEMINISTA estampada em letras garrafais […] Talvez até alguns anos atrás, quando o ousado electro-pop de Lady Gaga enfatizava a importância de ser exatamente quem você era.”
Laura recapitulou, ainda, toda a situação problemática pelo qual Dr. Luke passou com acusações múltiplas de abusos por parte da cantora Kesha. Eles firmaram um acordo sigiloso em 2023, depois de processos judiciais. Luke é um dos produtores de Katy nesta nova fase.
Por fim, a jornalista comparou Katy com nomes que estão bombando no pop de hoje em dia, como Sabrina Carpenter, Chappell Roan, Charli XCX e mais.
“Além de soar como uma Gaga requentada, também soa descaradamente como super-ultra-moderna garota a La Chappell Roan, uma versão consciente, alegre e absurda de músicas exatamente como essa, que também vibra com uma euforia gritante. Chappell – junto de Sabrina e Charli – estão modelando como ser uma estrela pop em 2024: são inventivas, autoconscientes, bobas, profundas — algumas das qualidades que Katy tinha no auge de sua carreira promissora, mas parece ter perdido para sempre.”